segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dicas para todas as estações do ano

-neste verão colares grandes estão com tudo.
-aposte nas cores neste verão mais sem exageiros.
-cintura alta está de volta.
-peças mais ebertas em cima em caso de seios grandes.
-oncinha não é mais coisa de perua.
-camisa xadrez é basico como preto e branco.
-o retorno do couro neste inverno.
-calça social e blaser é chique para todas as mulheres.
-broche no vestido é chique.
-cores florescente nas unhas.
-para o dia também usa-se vestidos longos.

Postado por: Cristina Herminio

Programa M.M.E vejam as respostas certas

Coco Chanel

com estilo e elegância, Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 20, libertando a mulher dos trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19. Um verdadeiro mito, Chanel reproduziu sua própria imagem, a mulher do século 20, independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo.

O estilista alemão Karl Lagerfeld é, desde 1983, o diretor de criação da marca Chanel, tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. O estilo clássico criado por mademoiselle, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal.
Coco Chanel

"Eu criei um estilo para um mundo inteiro.
Vê-se em todas as lojas "estilo Chanel". Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda."


Louis Viton -

A história
Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON no centro da capital francesa. Quase ao mesmo tempo, lançou as primeiras malles plates – um novo formato de baús, que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens – e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta: seu apuro artesanal que conquistou ricos e nobres. As famosas caixas de chapéus eram feitas especialmente para estas viagens. Seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os baús se tornaram o primeiro produto manufaturado a levar uma assinatura do lado de fora: “marque L.Vuitton”. Foi em vão. A primeira utilização dos anagramas das letras LV com flores estilizadas, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, foi em 1896, quando George Vuitton, filho de Louis que morreu alguns anos antes, tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas.
-- Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, no luxuoso endereço da Champs - Elysees, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados – Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla – para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos do famosos anagrama. Mas a injeção de dinheiro não foi suficiente. Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, ele desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Transformou as bolsas LV em coqueluche. Disposto a inovar, a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando artistas para experiências mais ousadas. Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas. Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatrais Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami. Em outra prova de ousadia, convidou a atriz Jennifer Lopez para ser garota-propaganda da grife, logo ela, que, com seus decotes exagerados e combinações esdrúxulas, já foi eleita uma das mais mal-vestidas mulheres de Hollywood. Para o estilista, ela representa uma mulher influente, poderosa e glamurosa, do jeito que a cliente LOUIS VUITTON se sente com as criações da marca. Os méritos de Marc Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos que a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez.


Qual é a tendência de primavera verão?

Roupas coloridas, leves e confortáveis; as malhas da Primavera Verão 2010 2011 prometem agregar valor aos produtos de moda e satisfazer os consumidores na temporada de calor, quando caimento e conforto térmico são atributos indispensáveis para o bem-estar de qualquer um!


Tendência malharia moda feminina:

A colagem é uma técnica que pode ser aplicada na malha para criar novas combinações de estilos, estampas e cores; feita de retalhos ela requer criatividade para adquirir um bom resultado! Com a abundância de informações e tendências apontadas para a moda do verão, esse exagero de energia pode dar origem a propostas originais, favorecendo a criação de produtos experimentais e únicos, os quais permitem o desenvolvimento de peças com estética personalizada.

O foco de um produto em malha deve ser nos detalhes; assim, temos que dar atenção especial aos decotes e recortes que as peças podem apresentar. Entre as principais formas da estação estão: o decote em “V” profundo, assimetria e trabalho de drapeados.

Os tecidos leves surgirão combinados entre si, ou com materiais mais estruturados. Transparências e sobreposições de camadas serão vistas na moda feminina, assim como os bolsos decorativos e utilitários.

Quanto às estampas, vemos uma variedade de apostas para a temporada calor. Entre elas se sobressaem às listras, bolinhas, formas geométricas, tié-dyes, xadrezes, efeitos gráficos, psicodélicos e imitando as formas de Lego. Patchworks estarão em alta, assim como os adornos em bordados e aplicações.

Tendências malharia moda masculina:

O estilo de vida urbano atual segue como uma das principais referências para a moda do verão de 2011. Dinâmico, o dia-a-dia do homem renderá boas fontes de inspiração, tais quais as vibrantes e divertidas noites metropolitanas, cenários pop e underground, entre outros.
Luzes solares e sombras ditarão as cores da paleta que esbanjará um espírito de liberdade contando com tons pastéis mais pálidos, e vibrantes tonalidades coloridas, as quais ganharão camisas pólos e bermudas. O ideal ao montar um look é buscar criar contrastes entre cores e ilustrações presentes nas peças.

Para as estampas masculinas vemos também a presença de listras – cada vez mais coloridas -, xadrezes, pixels, efeitos psicodélicos, camuflados e motivos havaianos. Laços, fitas, aviamentos, aplicações e broches estarão presentes para dar um “up” no guarda-roupa dos homens.


Assim, vemos que a Primavera Verão 2010 2011 traz tendências bastante democráticas; que já esbanjam características ousadas e divertidas para homens e mulheres. Combinações contrastantes, formas amplas e tecidos leves dão a cara da estação da alegria e de maior relaxamento após a crise; sentimentos estes que estarão presentes, também, na moda brasileira.


Prada


Chamar a grife italiana PRADA de marca é um tremendo insulto. Chique e luxuosa, desperta nas mulheres um intenso, e muitas vezes incontrolável, desejo por suas peças que mais parecem verdadeiras jóias do mundo da moda, chegando a ponto da poderosa editora da revista Vogue americana, Anna Wintour, declarar: “PRADA é o único motivo para alguém assistir à temporada de moda em Milão”. Resumindo, PRADA é divino.

A história
A tradicional grife italiana foi fundada na cidade de Milão em 1913 por Mario Prada e seu irmão com o nome de Prada Brothers (Fratelli Prada). Começou a sua atividade comercial através do design e da manufatura exclusiva de acessórios de luxo, como malas e bolsas, em couro e peles sofisticadas, além de outros materiais de elevada qualidade. Ganhou notoriedade ao longo das décadas por seus produtos de luxo. No ano de 1978, a neta de um dos fundadores, Miuccia Prada, juntamente com seu futuro marido Patrizio Bertelli, assumiu o controle da empresa, que já tinha perdido muito do seu brilho, e passou a produzir acessórios, incluindo uma simples, porém célebre, mochila preta de nylon, material utilizado para fazer tendas militares, ajustada com tiras de couro. Além de ser bela a mochila criada era resistente. Miuccia acertou em cheio as necessidades de suas consumidoras: mulheres modernas que precisam de praticidade mas não abrem mão da beleza. Bolsas e outros acessórios de nylon foram estampados com o triângulo metálico invertido em que se lia o nome da marca e rapidamente se tornaram objetos de desejo, usadas por modelos como Jerry Hall e Marie Helvin. “Uma bolsa ou um sapato são boas maneiras de se identificar estilisticamente, sem ter que se estressar com o look inteiro”, costuma afirmar a estilista. É da mesma época o tênis com cara de sapato (ou será sapato com cara de tênis?) que chegou, viu e venceu no mundo dos calçados. Começava então a transformação da marca PRADA em um ícone do mercado de luxo mundial.



Vitória Secret


Desfiles de Natal feitos no meio de Nova Iorque com ninguém menos que Gisele Bündchen com asas de anjos e lingeries. Para tanta ousadia, somente a marca VICTORIA’S SECRET levaria tanto mérito. A marca não reinventou a lingerie. Apenas a tornou mais sensual e ousada. O que antes pertencia somente à esfera íntima de uma mulher, o seu mistério, a sua sedução, está agora à vista para que todo mundo possa ver. E o melhor, qualquer um poder comprar não somente lingeries, mas fantasia, sedução e sexualidade, tudo com as famosas iniciais VS.

A história
A primeira loja da VICTORIA’S SECRET foi aberta em 1977, localizada no Stanford Shopping Center na cidade de San Francisco, pelas mãos de Roy Raymond por uma razão muito forte: ele se sentia desconfortável nas lojas ao comprar lingeries para sua mulher. O nome da marca foi inspirado pela admiração de seu fundador em relação a Rainha Vitória. O grande sucesso da loja foi proporcionar privacidade em comprar roupas íntimas em um local especializado e não em lojas de departamento, onde o número de pessoas era enorme, causando certo constrangimento. E este sucesso foi traduzido nas vendas ao final de seu primeiro ano: US$ 500 mil. Era o começo da “revolução sexual” que transformaria o segmento de roupas íntimas nos Estados Unidos. No ano seguinte é lançado o famoso catálogo para compra por correspondência da VICTORIA’S SECRET, adicionando mais um canal de venda a seus produtos. A resposta do público ao catálogo foi imediata e enorme.
Quando em 1982 a empresa foi comprada pela Intimate Brands por US$ 1 milhão, contando com 6 lojas em atividade, um catálogo de 42 páginas e vendas de US$ 6 milhões, a marca já era sinônimo de roupas íntimas sexy. A nova proprietária manteve a imagem da marca intacta e expandiu-a para os centros comerciais americanos. Uma das primeiras ações tomada pelos novos proprietários foi acrescentar nas capas de seus catálogos fotos de casais em poses sensuais e modelos posando e desfilando com as roupas íntimas da marca. Foi a partir da década de 90 que a VICTORIA’S SECRET começou a diversificar seus produtos com o lançamento da linha swinwear (composta de biquínis e maiôs) em 1991; lingeries feitas de cotton em 1993; linha de cosméticos e o sutiã Miracle Bra, que aumentava o tamanho dos seios, em 1994; a linha de meia-calças em 1998; a linha de cosméticos e beleza VICTORIA'S SECRET BEAUTY, também em 1998; o perfume Dream Angels em 1999; o primeiro perfume masculino, chamado Very Sexy for Him, e o perfume feminino Pink, em 2001. Outro fator de sucesso para aumentar o faturamento da marca foi o lançamento de seu comércio eletrônico (1998), que se mostrou rentável desde o primeiro dia. -
Porém as novidades não pararam por aí. Em 2004 lançou a linha VICTORIA’S SECRET PINK, composta por pijamas, lingeries, biquínis e acessórios, para mulheres entre 18-22 anos. Esta linha acabou virando uma submarca, contando atualmente com três lojas, e faturando US$ 800 milhões anuais. Recentemente, em 2008, a marca lançou duas grandes novidades no mercado: a versão de seu site em espanhol e o sutiã BioFit Uplift, que se adapta ao tamanho e peso dos seios de cada mulher, disponível em 20 tamanhos de e cores diferentes. O sucesso da marca nas lojas dos aeroportos brasileiros vinha sendo tão acima das expectativas que a VICTORIA’S SECRET elegeu o Brasil para abrir a primeira unidade no mundo no conceito batizado de travel retail (varejo de viagem). Em junho de 2009, sem nenhum alarde, a marca abriu uma loja de 80 metros quadrados no Duty Free do aeroporto internacional de Cumbica, em São Paulo. No espaço, estão sendo vendidas pela primeira vez no país peças da grife como lingerie, roupa casual feminina, pijamas e acessórios. Até então, o Duty Free de Guarulhos só vendia cosméticos e perfumes da VICTORIA’S SECRET. Outras cinco lojas neste formato serão abertas pela rede americana nos aeroportos de Nova York (esta já inaugurada em julho), Buenos Aires, Dubai e Cidade do México e Barbados.


Giorgio Armani


Costureiro e estilista italiano, Giorgio Armani nasceu a 11 de Julho de 1934, em Piacenza, e durante a sua juventude foi sempre muito influenciado pelo cinema. Apesar de ter estudado medicina, o facto de não suportar ver sangue à sua frente levou-o a optar por outros caminhos. Assim, em 1957, deu os primeiros passos no mundo da moda ao tornar-se decorador de montras da loja Rinascenti, em Milão. Sete anos depois, tentou a sua sorte como estilista e passou a estagiar no atelier de Nino Cerruti.
Em 1970, Armani abandonou a casa Cerruti porque decidiu seguir carreira como estilista freelancer (trabalhou para a Ungaro e a Zegna), até que, em 1974, com a ajuda do amigo Sergio Galeotti, apresentou a marca com o seu nome que se dedicava a vestuário de pronto-a-vestir, inicialmente destinado só a homens. A roupa para mulheres surgiu em 1975. Para lançar esta sociedade, os dois amigos tiveram de vender o carro que possuíam.
As roupas minimalistas desenhadas por Armani, que é tido como um perfeccionista e amante do trabalho, eram elegantes e ao mesmo tempo revolucionárias. Foi graças a este estilista italiano que os casacos dos fatos de homem perderam a sua rigidez, ao confeccioná-los com materiais mais suaves que lhes davam sensualidade sem retirar a masculinidade. Paralelamente, as criações dedicadas ao público feminino eram inspiradas no vestuário masculino, por norma mais confortável, onde até ia buscar alguns tecidos.
A cada ano que passava, o costureiro italiano acrescentava novos produtos à marca Giorgio Armani, como perfumes, acessórios, jeans, sportswear e a linha de roupa mais acessível Emporio Armani. Esta foi criada em 1981, quando, em conjunto com o sócio Galeotti, constatou que o vestuário de topo era inacessível às bolsas menos favorecidas. Hoje é a linha mais conhecida da sua marca. Depois, criou La Collezzioni, destinada a clientes mais conservadores.
Já em 1991, sentindo que a tendência da moda passava a constar de roupas mais descontraídas, lançou nos Estados Unidos da América a cadeia de lojas A/X Armani, onde são vendidas as colecções de jeans. A partir de então as suas criações enaltecem, principalmente, o conforto e a elegância do simples.
Em 1997, lançou a Giorgio Armani Exclusive, uma linha limitada de criações feitas à mão que só são vendidas por encomenda e a clientes seleccionados.
A Armani é atribuída a suavização da imagem do vestuário masculino, ao mesmo tempo que tornou mais agressivas e duras as roupas femininas.
Entre as suas clientes mais famosas contam-se algumas actrizes de Hollywood, como Jodie Foster, Michelle Pfeiffer e Annette Benning, que nas galas dos Óscares, prémios de cinema, exibem a obra de Giorgio Armani para todo o mundo.


Bvlgari

A história
A saga começou em meados do século 19, quando Sotirio Bulgari, descendente de uma família grega e que trabalhava fazendo escultura em peças e objetos de prata e ferro na pequena vila de Epirus, imigrou, juntamente com um amigo, para a Itália, onde em 1884 abriu sua primeira loja na Via Sistina em Roma, comercializando pulseiras, cinturões e pequenas jóias. Regressou à Grécia para se casar. De volta a Itália viu seus negócios prosperarem e tornou-se um famoso ourives, em cuja loja se compravam presentes elegantes e talheres cinzelados. Seus primeiros clientes famosos foram a filha de Benito Mussolini e seu marino, o Conde Ciano. Com a ajuda de seus filhos, Constantino e Giorgio, em 1905 foi aberta uma outra loja na Via Condotti, que até os dias de hoje permanece como a principal loja da marca. Durante as primeiras décadas do século 20, os dois irmãos desenvolveram um grande interesse por pedras preciosas e jóias. Foi nesta época que a B V L G A R I entrou de vez na esfera das grandes grifes internacionais e no mercado de luxo com a apresentação, de um par de brincos, criado por Constantino Bulgari, em estilo Art Deco, feitos com diamantes, safiras, rubis e esmeraldas, na exposição Internacional de Artes e Joalheria em Paris no ano de 1925. Nesta década a loja localizada na Via Condotti já exibia vitrines com display que davam mais ênfase às jóias.-
Na década de 50 a empresa começou a lançar suas coleções únicas. Somente nos anos 70 a marca começou a se expandir internacionalmente, abrindo lojas nas cidades de Nova York, Paris, Genebra e Monte Carlo. Aos poucos, a marca firmou-se entre ourives e joalheiros internacionais, que passaram a oferecer seus produtos a uma elite restrita. Em 1977, a marca introduziu sua primeira coleção de relógios. Durante a década de 80, a expansão internacional da marca se acelerou ao comando dos netos do fundador, Paolo e Nicola, e no início dos anos 90, a grife italiana aumentou sua linha de relógios. -
Dois anos depois, marcou posição no mercado de alta perfumaria e lançou sua primeira fragrância, “Bvlgari, Eau Parfumée”, uma colônia de chá-verde dedicada a homens e mulheres. Depois da introdução de “Bvlgari pour Femme” (1994) e “Bvlgari pour Homme” (1995), a linha de perfumes foi reforçada com o lançamento, em 1996, do Extrême, uma versão mais concentrada do primeiro perfume da marca; do “Black”, em 1998; do Bulgari BLV, um perfume floral e amadeirado, em 2000; o Bulgari Aqva, em 2005; e mais recentemente, em 2008, com o Bulagri Aqva Marine, inspirado nas cores e na transparência de águas cristalinas, levando a uma atmosfera de refrescância, desde a cor verde água glacial de sua embalagem, até seu aroma fresco e aquático, que na nota de coração, conta com a presença de um componente recém-chegado ao mundo da perfumaria, a posidônia, uma espécie de alga encontrada nas profundezas do oceano; e o Jasmin Noir, uma rica mistura de volúpia de seiva verde, gardênia, alcaçuz e preciosas notas lenhosas com acentos de amêndoa, licor e feijão Tonka, encarnando a essência da marca e refletindo os mais ricos e mais nobres códigos do legado de uma joalheria de luxo.
De 1993 a 2003, a grife B V L G A R I, sinônimo de glamour e luxo, aumentou seu lucro líquido, aumentou o número de lojas, ingressou em novos mercados e ampliou sua gama de produtos passando a produzir peças de decoração, uma coleção de prata, bolsas de couro, óculos (1998) e uma linha de produtos de mesa e presentes. Isto sem contar os luxuosos hotéis da marca. Recentemente, em 2007, a grife italiana estreou no segmento de cosméticos com o lançamento de uma completa linha de produtos para a pele (Bvlgari Gem Essence). Todos os produtos da linha foram formulados com gemas e pedras preciosas, como safira e turmalina, dissolvidas em pó, sem a utilização de solventes químicos na fórmula. Os ingredientes têm alto poder energético, grande concentração de minerais e oligoelementos que, além de hidratar a pele, ativam a renovação celular. A Gem Essence é composta por três linhas: Precieuse, indicada para peles maduras; Lumiere, para peles jovens, mas que precisam de vida e luminosidade; e uma terceira linha, de limpeza. No total são 15 produtos, praticamente convertidos em jóias a julgar pelos frascos. A linha atualmente é distribuída em 250 pontos de vendas selecionados na Itália, Espanha, França, Suíça e Ásia, e, em 2008, estreou no mercado americano. Sem dúvida, a B V L G A R I se consolidou como uma poderosa potência européia que não pára de crescer.


O que é scarpin?

o scarpin é o sapato feminino propriamente dito. Por definição, sapato é o calçado que esconde os dedos do pé e é fechado na parte de trás (parte posterior). O scarpin pode ter bico fino, arredondado ("sapato de boneca") ou quadrado. Um scarpim deve ter salto. A medida é de no mínimo 4 cm, e se o salto for maior do que 10 cm, o scarpim.


fonte revistas mega polo moda e site portais da moda

Ana Carolina Violla Basilio
Adriano Ferreira
Cristina Herminio
Jessika dos Santos
Pamela Rey
Shirley Neves

O panorama da crise segundo a moda

UseFashion ouviu mais de 700 profissionais de moda em pesquisa sobre os efeitos da crise global.






Ciente da importância da atual conjuntura, a UseFashion, referência nacional no que diz respeito a informação estratégica de moda, ouviu profissionais do setor em uma pesquisa inédita no país. Vale lembrar que a crise financeira global iniciada nos Estados Unidos pauta as principais capas de revistas e telejornais, mas seus efeitos no mercado de bens não-duráveis, que inclui a moda, ainda não estão claros.

Entre 28 de outubro e 4 de novembro, 748 usuários do usefashion.com de todo o Brasil responderam a 11 perguntas e apresentaram suas visões de oportunidades e desafios para o biênio 2009/2010, traçando uma radiografia do panorama nacional.

A amostra foi composta por 318 fabricantes de produtos prontos, 172 prestadores de serviço, 171 varejistas, 61 estudantes, 15 indústrias de matéria prima e de maquinário e 11 indústrias de componentes. Cerca de 60% trabalham com vestuário feminino, 34% com vestuário masculino, 23% com vestuário infantil. Além disso, 34% indicaram atuação em acessórios, 20% em jeans, 25% em bolsas e 26% em calçados (foi possível marcar mais de uma alternativa, por isso a soma das porcentagens ultrapassa 100%).

Quase metade dos entrevistados concluiu que a crise já impactou negativamente seu negócio (368 respostas). Em grande parte, isso acontece devido à redução na oferta de crédito, segundo 38% da amostra. A perspectiva para o futuro, contudo, é promissora.

Enquanto que 345 respondentes ressaltaram que a projeção para os próximos dois anos não foi alterada, 121 afirmaram que o cenário pós-crise é melhor que o que tinham antes. Apenas 282 pessoas, 38% da amostra, consideraram que a crise piorou o cenário para seus negócios em 2009/2010.

Oportunidades e ameaças

O setor de moda está se voltando para o mercado interno. Dos respondentes, 53% consideram que as melhores oportunidades para os negócios de moda estão no Brasil, e 33% destes acreditam que é justamente no Brasil que estarão os principais concorrentes. Por ordem de mercados a serem explorados, também aparecem Europa (20%), Ásia (13%), América Latina (7%) e a combalida América do Norte com (3%).

Além do Brasil, os concorrentes tendem a vir da China (68%), Índia (18%), Estados Unidos (6%), Vietnã e Itália (5%), entre outros (novamente, a soma pode ultrapassar 100%). Entre os países menos mencionados estão Tailândia e Bangladesh, lembrados pelas empresas de matéria prima/maquinário.

Informação estratégica de moda

Em tempos de incertezas, os 748 respondentes da pesquisa consideraram que os sistemas de informação de tendências de moda são relevantes ou muito relevantes (18% e 58%, respectivamente). Apenas 13 respondentes afirmaram que essas fontes de pesquisa são irrelevantes.

Moda no Brasil

Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira de moda emprega mais de 1,65 milhões de pessoas - respondendo por 45% dos empregos da indústria do país. Além disso, a área contribui com 13,5% do PIB Industrial Brasileiro.

Caminho: Grau Zero

Como já anunciava a Megatendência Austeridade, para o Inverno 2009, o quadro de incertezas globais se consolida de vez na nova Megatendência Grau Zero, em que o interesse é traduzir a situação por meio dos hábitos de consumo. Mas de que maneira a moda vai reagir esteticamente a estas conjunturas adversas? Que cores, materiais e modelagens melhor representarão o momento atraindo o olhar do consumidor?

Segundo nossa equipe de pesquisa, as respostas estão sendo desenhadas há muito tempo com o estilo de roupas sóbrias e técnicas restritivas, se configurando, em alguns casos, na obtenção de máxima expressão com mínimos recursos. Outro valor ascendente, conforme a megatendência, aponta que entre consumidores de maior poder aquisitivo e escolaridade, cresce a preferência pela não ostentação.

A percepção de valor dos objetos se estende à capacidade que têm de se articular com a cultura, design, arte, meio ambiente, entre outros. Com isso, a primeira frente afetada pode ser associada à ética, implicando em reflexões sobre consumo consciente, desperdício e acessibilidade mais democrática à moda.

Por Lisie Venegas e Thomas Hartmann
Fotos: UseFashion

Ana Carolina Viola Basilio

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Programa M. M. E.





PROGRAMA MODA + ESTILO, ONDE AS PESSOAS NÃO SABEM SOBRE MODA...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Atenção Homens!!!







Essa é para os homens que estão antenados na moda.
O verão está aí e, claro que cor é o que não pode faltar nessa estação quente. Na moda praia, temos as famosas sungas.
Para aqueles que querem tomar um bronzeado mais completo e tirar a marca da bermuda.
Os modelos lisos com detalhes na lateral estão presentes em várias cores.
Estampas e Listras estão em alta neste verão, por isso usem e abusem rapazes!
Postado por: Pamela Rey

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

MATÉRIA ESPECIAL

Em breve uma matéria especial, da moda diversificada feita
por cada tribo (pessoas diferentes) idéas bem originais do nosso cotidiano.
Postado por: Cristina Herminio

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Entrevista com WILL TATUADOR Profissional.


Fomos até o bairro Jardim Anália Frando em São Paulo, onde localiza-se o Studio de Tatuagens Old Clam. Para saber como anda a MODA por lá.
Em entrevista exclusiva para o nosso blog, conversamos com o tatuador Will (à esquerda na foto acima), profisional na área há 18 anos.

Moda Mais Estilo- Qual é a moda do momento?

TATUADOR WILL- As mulheres procuram muito flores com ramificações, geralmente em lugares discretos, que não apareçam, por conta da profissão. Já o público masculino gosta de desenhos maiores, geralmente orientais e tribais MAORI, que cubra todo braço ou perna.

M.M.E- Como é o público que procura determinados desenhos?

TATUADOR WILL- Os homens são de físico avantajado os famosos "bombadinhos" como dizem por aí. Eles procuram desenhos grandes para que cubram determinada parte do corpo. As mulheres entre 18 e 25 anos com estilo social , algumas são advogadas, procuram desenhos de flores pequenas, mulheres mais velhas preferem desenhos grandes como dragões que estão em alta.

M.M.E – O que o levou o início da carreira?

TATUADOR WILL- Sempre gostei de desenhar, aí surgiu uma curiosidade em fazer tatuagens...Através de um amigo consegui uma maquina caseira, fiz uma tatuagem nele em 1991. E aí não parei mais.

M.M.E- O que leva as pessoas a fazerem tatuagens ?

TATUADOR WILL- Geralmente fazem porque esta na moda ou simplesmente porque acham legal ou bonito. Essa semana mesmo teve um cliente que queria fazer uma CARPA, aí perguntei porque , ele me respondeu que um amigo dele tinha feito e ele achou legal, aí resolveu fazer uma também.

M.M.E – As tatuagens têm significados?

TATUADOR WILL- Sim, a maioria têm seus significados. Mas é uma pena que as pessoas não procuram a gente para fazer uma que represente algo para sua vida.

M.M.E- Existe preconceito?

TATUADOR WILL- Hoje em dia tem diminuído.

M.M.E- As novelas de horário nobre da Globo influenciam as pessoas?

TATUADOR WILL- Quando aparece um personagem vilão não temos procura, mas quando o personagem tem caráter bonzinho com alguma tatuagem pescoço , pé , punho a procura é bem grande.

Confiram os trabalhos do tatuador Will, no site http://www.oldclam.com.br/
E também vejam os videos que fizemos com ele no studio onde trabalha.
Tatuando A Gueixa/ Will tattoo http://www.youtube.com/watch?v=7rWJ99N8XV8&feature=channel
Will Entrevista para blog de moda http://www.youtube.com/watch?v=crr4MDNdRTU&feature=channel

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Temporada de MODA, o novo reality do canal Boomerang




Era um sábado á noite, estava em casa cansada e procurando algo para ver na televisão, quando derepente vi o nome Capricho na barra do canal adolescente Boomerang.

Assisti ao programa e vi que se tratava de um reality. Onde a revista Capricho selecionara um novo estagiário para seu departamento de estilo. A Capricho se uniu ao canal Boomerang e foi procurar, nas melhores faculdades de moda de São Paulo, quem vai ocupar o cargo.

Apresentado por Adriana Yoshida, editora criativa da CAPRICHO. O programa mostra dezessete participantes, que terão como tarefas, produzir e executar um editorial de moda a cada episódio.
O vencedor, ganhará um estágio de seis meses como produtor de moda na CAPRICHO!

O Reality Show vai ao ar toda quarta-feira, às 21h, no canal Boomerang.
Confira mais informações acessando o site da revista.
www.capricho.com.br/temporadademoda

Pamela Rey

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Influência da música na moda

Dos anos 50 aos anos 90, uma passagem pela influência da música sobre a moda
Alguns estilos musicais são uma verdadeira febre. Agradam tanto que extrapolam todos os sentidos, refletindo-se no comportamento e no vestuário. Veja aqueles que ficaram marcados nas décadas referentes.

Elvis Presley – Anos 50
O Rei do Rock mexia o corpo como um demônio, segundo os padrões da época, e sua liberação melancólica e sexual atraía diretamente o público jovem, enquanto que horrorizava os mais velhos. Fez moda com seu estilo diferente. Todos queriam se parecer com o homem considerado o maior símbolo do rock entre 1956 e 1963. Seu topete e as grandes costeletas formavam seu estilo junto ao figurino diferente, marcado por suas jaquetas de couro.

Beatles – Anos 60
Os garotos de Liverpool revolucionaram o mundo do rock com seu estilo musical e mexeram com a moda dos anos 60. O quarteto influenciou jovens do mudo todo. Qual garoto não queria deixar o cabelo crescer como John, Paul, George e Ringo? Até hoje o Beatles serve de inspiração para bandas como o Oasis.

Jovem Guarda – Anos 60
Nos anos 60 a moda era usar a linha era reta, futurista, geométrica e erótica, pois grande parte do corpo aparecia desnuda. Se no início a moda era comportada, rapidamente absorveu os movimentos jovens que ditam a minissaia, incorporados no Brasil pela jovem guarda. As saias encurtaram mais que nunca, bem acima do joelho, e diminuíram até o tamanho da “Hot pants”, shortinho que virou mania na época.

T-Rex – Anos 70
O vocal do T-Rex, Marc Bolan foi o artista que abriu a porta da extravagância do glam rock para outros como David Bowie, Slade, Sweet, e Gary Glitter passarem e ir além. Nos anos 80 diversas banda adotaram o estilo extravagante, marcado pelos cabelos compridos e cheios de volume, roupas exóticas e muita maquiagem, como Mötley Crüe, Poison, Guns ‘n’ Roses e Cinderella, entre outras.

David Bowie – Anos 70
Conhecido como o Camaleão, David ditou moda desde os anos 70. O cantor mudou diversas vezes de estilo, com figurinos criados por ele mesmo e cabelos de cores e cortes exóticos. Na capa do álbum “The Man Who Sold The World”, David está meio deitado e usando um vestido. A androginia que mais tarde seria levada as últimas consequências começa a aparecer e também a chocar.

Kiss – Anos 70
Depois da banda brasileira Secos e Molhados subir aos palcos com os rostos pintados, foi a vez dos roqueiros do Kiss criar sua marca pessoal. A banda é muito conhecida por fazer de seus shows grandes espetáculos, com um figurino especial e grandes efeitos. Cada integrante usa um desenho em seus rosto, sendo mais reconhecidos pelas pinturas do que pelo próprio rosto.

Dancin’ Days – Anos 70
Nos anos 70 a moda dance surgiu com o filme “Embalos de Sábado à Noite”, com o ator John Travolta e no Brasil com a novela “Dancin Days”, com a atriz Sônia Braga. A moda então passou a ser composta por meias de lúrex, sandálias de salto alto, camisas de poliéster com colarinhos grandes e calças bocas de sino.

Madonna – Anos 80
A cantora pop mexeu com a fantasia de muitos homens com sua ousadia nos anos 80. Ela lançou muitos estilos e ditou a moda com seu figurino exótico, formado por roupas sensuais e escandalosas. Madonna é sempre vanguarda, ousadia e personalidade… Ainda hoje é citada como um fenômeno cultural, um símbolo de moda, identidade e atitude.

Michael Jackson – Anos 80
O caçulinha do Jackson Five, o mais talentoso dos irmãos, obteve grande sucesso ao investir em sua carreira solo. Michael Jackson mostrou que além de uma grande voz, também dominava o palco com sua dança. Não contente em inovar com passos rápidos e complicados, o cantor também criou um estilo próprio de se vestir, que contagiou o mundo todo. Michael abusava do brilho e não dispensava as jaquetas pretas, além de seu sapato e das meias brancas.

Blitz – Anos 80
No Brasil, a banda Blitz, que lançou nomes como Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e Lobão, marcou o rock dos anos 80. A banda mexeu com o estilo dos jovens com suas roupas coloridas e os cabelos diferentes.

É o Tchan – Anos 90
Nos anos 90 foi a vez do grupo baiano Gera Samba ditar a moda no Brasil. Com suas músicas e danças sensuais, o grupo não demorou a virar febre no país inteiro. Mais tarde teve que mudar seu nome para É o Tchan (nome de uma de suas músicas mais famosas). Composto por duas dançarinas, entre elas a Carla Perez, o grupo influenciou a moda do verão brasileiro com os shortinhos e os tops curtinhos que elas usavam no palco.

Fonte: vvitrine.blogspot.com/.../influencia-da-musica-na-moda.html -

Ana Carolina Violla Basilio

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Como nascem as Tendências

O amarelo foi a cor do Verão e o vermelho será a do Inverno. A emoção e a consciência ambiental estão na ordem do dia. É o que ditam as tendências. Para a Moda e não só. Mas de onde surgem estas orientações? Quem as determina? E porquê?

Antevisão
Qual irá ser a cor da moda? O que se vai usar na próxima estação? Qual é o produto do momento? Hoje, cada vez mais pessoas e empresas estão pendentes das tendências, quando até há bem pouco tempo isso era uma preocupação quase exclusiva dos industriais têxteis e do pronto-a-vestir.

O termo ‘tendência’ está a cada dia mais presente no nosso vocabulário e na nossa vida quotidiana. Pelo menos nos grandes centros urbanos das sociedades ocidentais em que vivemos.

Das passerelles as imagens saltam para as páginas das revistas para revelar o que nos fará mais bonitas e fashion a cada estação. Quisemos percorrer o caminho inverso. Num mergulho profundo no universo da moda e dos produtos de consumo fomos em busca de descobrir como surgem estas tendências, como tomam forma e quem as molda. Como uma verdadeira caçadora urbana, Paula Horta circula pelas ruas de Barcelona munida das suas indispensáveis armas: um bloco de notas, uma máquina fotográfica digital e a enorme curiosidade que muitas vezes a impele ao contacto directo com os seus objectos de observação, mal os identifica. São adolescentes ou jovens adultos que por alguma razão se destacam dos demais, mesmo que seja por um mero detalhe ou adereço personalizado.

Paula veste-se com discrição e dificilmente se destaca na multidão. Isso facilita a sua postura como observadora e torna-a menos ameaçadora quando decide aproximar-se dos seus alvos. Ela é uma coolhunter (ver caixa), atenta aos pequenos grupos, às pessoas que usem algo com um potencial de vir a ser massificado, e trabalha para o The Intelligence Group, uma empresa de marketing e de trend forecasting com sede em Nova Iorque, mas com um exército de caçadores – ditos international reporters – espalhados por todo o planeta. Para além de coolhunters, estas pessoas desempenham também a função de trendspotters, atentas aos comportamentos, ao sentido para onde caminham as tendências no local onde estão situadas, ao que ali se consome e ao que atrai a atenção do público em geral. O seu trabalho todos os meses é diferente mas, essencialmente, todos têm como tarefa destacar no mínimo duas tendências que sintam que estejam a aflorar nas cidades em que se encontram. O material recolhido e compilado é depois analisado nos escritórios centrais por antropólogos, sociólogos, especialistas em marketing e em outros sectores ligados ao consumo e aos novos negócios.

Portuguesa, licenciada em Ciências da Comunicação e especializada em Publicidade, Paula Horta fazia o mestrado em Cultura Visual em Barcelona quando surgiu a oportunidade de fazer este trabalho. Dificilmente seria recrutada para fazer o mesmo em Portugal, destino que nem sempre desperta o interesse destas empresas de marketing e tendências pelo seu tamanho reduzido, pela sua posição periférica e pela limitação da sua influência em outros mercados. Em Espanha, ao contrário, o mercado é maior e estende-se aos países da América Latina de expressão espanhola. E Barcelona é um centro cool por excelência, carregada de estrangeiros e onde fervilha o cenário cultural.

Paula rapidamente se identificou com a actividade que agora desempenha e já não consegue pôr os pés na rua sem observar tudo e todos. Para executar bem o seu trabalho necessita de uma visão apurada e de uma boa capacidade de análise. “É fundamental que consigamos abstrair-nos dos nossos gostos e crenças habituais. Isso não interessa para nada neste trabalho. O importante é conseguirmos anali-sar o que nos rodeia”, comenta. As ruas são o seu campo de trabalho, mas não só. Os eventos de arte, música, as feiras de moda, entre outros acontecimentos, também o são, assim como os blogs, os sites da Internet, os jornais e as revistas em geral. “Sou uma verdadeira junkie das revistas”, confessa.

As tendências, então, não surgem da cabeça de ninguém. Nascem nas sociedades em que vivemos, dos pequenos adereços, dos gestos isolados de grupos restritos, das opiniões quase anónimas mas que catalizam a atenção de muitos, dos pequenos negócios criativos que despontam aqui e ali, de tudo o que se vê e se faz de forma diferente e inovadora, mas também da forma como as sociedades se comportam. Um artista underground, o designer do momento, um músico, um DJ, actrizes e actores, o autor de um blog, uma jovem na rua... Qualquer um pode ser um trendsetter (ver caixa) desde que se destaque na multidão ou desperte o interesse dos demais e que, de alguma forma, a sua atitude ou opinião reflicta as ansiedades do momento.

“Eu não descubro nada novo”, afirmou a respeitada investigadora de tendências holandesa Li Edelkoort numa entrevista publicada no site da Symrise, grande produtor alemão de fragrâncias e sabores. “Observo e interpreto o comportamento e o estado de espírito das pessoas, e aponto o que vejo. Actuo como uma catalizadora do espírito do momento e transformo-o em tendência o mais cedo possível.” Li Edelkoort busca constantemente respostas para perguntas como: Como será a nossa vida no futuro? O que irão querer as pessoas? Que desejos e necessidades terão? Que características um produto deverá ter para alcançar o sucesso no mercado? Como inspiramos as pessoas a comprar coisas?

Mas como é que tudo isso surgiu? Depois da Segunda Guerra Mundial houve um incremento do pronto-a-vestir. Na década de 60 verificou-se uma grande democratização de hábitos e a indústria do vestuário deu um salto significativo. Com isso, houve não só a necessidade de modernizar-se como também de ajustar a produção a uma quantidade crescente de consumidores assim como aos seus gostos. Prever quais seriam os produtos preferidos do público significava assegurar que não haveria ruptura de stocks, ou seja, que as peças não iriam esgotar-se ou não faltaria matéria-prima para as produzir. Assim, a opção foi, “em vez de trabalhar da fábrica para o mercado, fazer o sistema inverso, do público para a fábrica, a partir de uma observação mais atenta das pessoas, dos seus hábitos, da arquitectura e de diversos outros fenómenos socioculturais”, observa Greta Statter, consultora de moda e de tendências de estilo de vida.

Surgem nessa altura os primeiros observadores de tendências. Eram, em geral, pessoas viajadas, com boa bagagem cultural e interesse pelo mundo da moda, que davam indicações a nível da gama de cores a ser utilizada e que desenhavam alguns esboços de formas e modelos. Nessa altura são criados também os primeiros cadernos de estilo. “Françoise Vincent foi, provavelmente, a primeira a fazer um mapa em que cruzava circunstâncias económicas, históricas, políticas e artísticas”, comenta Greta Statter. Em 1966, Françoise Vincent, com o apoio de industriais franceses, criou a Promostyl, um dos mais antigos gabinetes de estilo, que hoje compartilha o cenário e a influência com outros gabinetes como o Peclers Paris, a Agence de Style Nelly Rodi, o Studio Edelkoort, entre os mais tradicionais, assim como com as mais jovens empresas de investigação e inteligência (intelligence companies) como a Faith Popcorn’s Brainreserve, a Look-Look e a The Intelligence Group. “Estes gabinetes cheiram o l’air du temps e são capazes de discernir o que vai ser importante para o futuro”, aponta Greta Statter.

E da mão-cheia de sugestões dos primeiros tempos, o trabalho dos observadores de tendências foi-se tornando cada vez mais complexo. Ainda que os métodos de trabalho nem sempre sejam exactamente os mesmos, hoje pouco diferem dos utilizados inicialmente. Baseiam-se nas viagens e compras no estrangeiro, sobretudo quando se trata de gabinetes dentro das empresas de produção, ou em profissionais estrategicamente situados em distintas partes do globo, no caso dos gabinetes de tendência particulares. Contam com uma boa dose de intuição mas também com o apoio de profissionais vocacionados para analisar a sociedade e o significado dos sinais recolhidos.

O trabalho não se resume a observar as pessoas na rua para, mais tarde, desenhar para elas. Vêem-se os trabalhos de designers, artistas plásticos, arquitectos e outros criativos de cada local. Por isso fala-se cada vez mais de lifestyle – fenómeno mais global – que alia também urbanismo, arte e design”, refere Pedro Marques Mendes, representante da Promostyl em Portugal. E acrescenta: “Nesse âmbito, Portugal tem alguma coisa para oferecer – temos boa afirmação internacional sobretudo a nível da arquitectura e do design de equipamentos.” Pedro Marques Mendes destaca os designers Fernando Brízio, Miguel Vieira Baptista e Ricardo Ralhete, “que não são produtores em grande escala mas são observados e influenciam”. Destaca também Siza Vieira e outros arquitectos nacionais. E, no âmbito da moda, chama a atenção para Felipe Oliveira Baptista, Pedro Waterland e Luís Buchinho. “Os gabinetes de tendências já repararam neles.”

A Concertação Internacional da Cor acontece em Paris todos os anos, duas vezes por ano, desde há mais de duas décadas. Este é um dos grandes acontecimentos a nível das tendências e reúne gabinetes de estilo, estilistas independentes, fabricantes de pigmentos, industriais têxteis e as suas associações. Neste encontro define-se a gama de cores para cada estação. “Hoje já estão disponíveis as cores para o Inverno de 2009/2010”, observa Pedro Marques Mendes. “As decisões levam em conta o gosto do público mas também outros interesses em particular, como promover uma determinada cor – um pigmento que não se usa há muito tempo ou que é muito caro, por exemplo”, observa.

Pedro Marques Mendes traça o caminho destas decisões. “Definida a gama de cores, as associações informam os seus membros e os gabinetes de tendências fazem o desenvolvimento criativo dos usos desta gama.” Os cadernos de estilo/tendências produzidos pelos gabinetes de tendências são, na sua maioria, o cruzamento final do trabalho de campo e a sua respectiva análise com a gama de cores. São publicados, na grande maioria dos casos, cerca de duas vezes por ano, com previsões com dois ou três anos de antecipação. Esses cadernos apresentam cores, texturas e formas para cada estação, mas com a preocupação de abarcar os vários públicos-alvo – mulheres, homens, crianças, jovens, estilos de vida, conceitos, entre outros. Para melhor ilustrar as tendências que referem, recorrem a diversos elementos: amostras de tecido e de outros materiais de produção, esquissos de modelos e objectos, recortes de imprensa e retratos de personalidades de interesse (artistas, designers, arquitectos, estilistas e opinion makers, por exemplo).

Se inicialmente este era um serviço prestado quase exclusivamente para a indústria têxtil e de pronto-a-vestir, hoje é almejado pelos mais variados sectores de produção – dos cosméticos à decoração, dos automóveis aos telemóveis, dos alimentos aos restaurantes e hotéis. Empresas como a Swatch, a Fiat, a Dupont, a Nokia, a Renault, e tantas outras, compram esta informação, estendendo a influência a um amplo leque de produtos de consumo e não apenas à moda.

“Este serviço torna-se cada vez mais indispensável para a sobrevivência de marcas e empresas. São raras as que não compram estes indicadores de tendências e há mesmo empresas que recorrem aos produtos de mais do que um gabinete”, afirma Pedro Marques Mendes. O gabinete que representa lança 15 cadernos diferentes por semestre e há quem invista a sério e os compre todos.

A informação dos gabinetes de tendências é a base de trabalho para as direcções de design e marketing das empresas clientes. As de design cruzam-na com as suas experiências pessoais e desenvolvem os produtos com um cunho próprio. As de marketing trabalham nas estratégias de produto, nos conceitos a utilizar para a sua promoção.

Mas a necessidade das tendências tem também a ver com outros factores económicos. “O capitalismo é, por definição, um sistema que aspira à expansão – dos lucros e, por arrastamento, dos mercados. Para sobreviver, tem de se renovar e, para se renovar, é necessário garantir o fluxo contínuo, quando não a expansão, do que é produzido, isto é, do consumo. Uma das formas de garantir que vamos comprar mais um par de calças consiste em garantir a obsolescência – pelo menos relativa – das que já possuímos”, explica Ana Brandão, assistente do Departamento de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, que integra uma das equipas de investigação do Grupo de Cultura e Estilos de Vida. De acordo com esta socióloga, “a moda cumpre o papel fundamental de garantir essa obsolescência que assegura o consumo na medida em que procede à revisão contínua da ‘adequação’ desses produtos. Deixamos de vestir o que não está na moda”.

Essa obsolescência passa pelo aproveitamento de necessidades elementares do ser humano – como a necessidade de pertença e de singularidade – para promover a expansão das áreas de negócio. “Os produtos de consumo geral e a oferta cultural são elementos constituintes dos estilos de vida. Não nos distinguimos ou assemelhamos socialmente apenas pelo que vestimos mas também pelo que fazemos, pelo que comemos, pelos espectáculos a que assistimos... O que o capitalismo faz é explorar aquelas necessidades básicas pela identificação de novas áreas de aplicação das suas técnicas”, comenta a socióloga.

A sociedade está mais complexa, é verdade. E as tendências confortam. “As marcas passam a ser como famílias”, declarou o guru das tendências David Shah, numa entrevista dada à revista Época brasileira. De acordo com este especialista, as pessoas passaram a criar identidade por tribos. “Não importa a sua nacionalidade, se você usar um traje de Yohji Yamamoto como eu, nós pertencemos à mesma tribo.” Shah explica que hoje já não existem mais trabalhos para toda a vida, as ideias tradicionais de casamento e família parecem desaparecidas. “Por isso estão tão interessadas nas tendências: porque não sabem o que vai acontecer com o mundo. As marcas passaram então a tentar desenvolver um relacionamento com o seu consumidor, construindo um elo emocional. “Antecipar tendências consiste, basicamente, em prever as possibilidades de desenvolvimento futuro – em termos profissionais, de moda, etc. – com vista a, de algum modo, estabelecer uma relação securizante face ao próprio futuro antecipado. É, neste sentido, uma tentativa de lidar com o elemento imprevisível, de reduzir a consciência do risco, ou, pelo menos, a ansiedade que lhe está associada”, refere a socióloga Ana Brandão.

E o que marcará os novos tempos? As tendências decorativas, o biológico e o tecnológico são os conceitos do futuro próximo. É no que acredita Pedro Marques Mendes. Paula Horta acredita também na costumização dos produtos. “Uma forma de transformar um produto massificado em único”, observa.

Tudo o que vem da natureza terá um espaço privilegiado, desde as cores às formas de fósseis, defende o grupo Edelkoort. De acordo com a investigadora holandesa, pressente-se o ressurgimento dos produtos locais, assim como da cozinha regional. “Estamos cansados de ver as mesmas marcas por todo o mundo, estejas em Nova Iorque, Tóquio ou São Paulo.” As novas marcas conquistarão alguma frescura se combinarem os seus produtos de cariz global com um toque local.

O guru David Shah acredita que estamos a entrar numa nova fase de comportamento dos consumidores, que denominou Nu Austerity (nova austeridade). “O comprador de moda, antes preocupado com a imagem de ostentação, passou a preocupar-se com questões maiores como a sustentabilidade, as alterações climáticas, a pobreza global, o comércio ético, etc.”, escreveu na última edição da revista Textile View, publicação especializada em tendências da qual é responsável.

A procura do significado é o que aponta Anne Lise Kjaer, do gabinete de tendências Kjaer Global. “Acredito que a busca do significado será o propulsor nuclear do século XXI para as sociedades ocidentais, uma sociedade imbuída com uma tremenda escolha material e carregada de uma abundância sem significado”, escreveu para a mesma edição da revista Textile View. A especialista aponta para os produtos potenciados pela emoção e a ética como o meio para chegar com significado às pessoas no futuro.

Fonte:http://forum.g-sat.net/archive/index.php/t-97347.html

Shirley Neves Oliveira
Jessika Santos

Enquête: Tendências da Estação

"Explosão étnica, modern woman, olhar vintage e romantismo são os principais temas para as coleções de verão 2010

O mundo da moda não pára... ainda bem! É um dos setores que continua se movendo e mostrando que apesar da atual situação mundial, consegue enxergar o lado positivo e transformar a crise em moda. Debochada ou não, moda é o reflexo do mundo expressa em forma de tecidos, aviamentos, mão de obra e principalmente, muita criatividade e percepção.
Já se passaram os desfiles de Londres, Nova York, Milão, Paris, e por último os do Rio e São Paulo e já se nota o destino das tendências para a primavera-verão 2009-2010.





Explosão étnica: Uma viagem pelos bordados, brilhos e coloridos indianos e sua cultura. A influência africana também faz parte desta temática seguindo o estilo safári chic com maxi-dresses, macacões curtos e utilitários, vestidos-camisa com amarrações, bolsos deslocados e ilhóses.

O guarda-roupa executivo quebra com todo o formalismo trazendo um tropicalismo urbano em uma elegante combinação de alfaiataria andrógina com toques étnicos e gráficos para viajantes do mundo.

Aqui ainda se misturam os vestidos de deusas gregas, longos ou curtos com drapeados, torções, amarrações e o look hippie com pantalonas de cintura alta. Bordados e valorização dos trabalhos manuais como tricô e patchwork. Estampas tribais e referências animais são os pontos altos desta temática, onde plumas e coloridos saturados mostram uma vibrante e jovem tendência.

São visitadas culturas americanas, africanas, indianas e do Oriente Médio, resultando numa explosão étnica com cores muito intensas. O entorno selvagem, desértico e inóspito dessas regiões resulta em imagens fortes.


Modern Woman: Modernidade e urbanidade com referências esportivas. Baseado no sportswear americano dos anos 70 e 80 e conectado com as classes trabalhadoras das grandes metrópoles e na globalização, o tema aborda novas soluções simplificadas para a elegância urbana.

O culto ao corpo se mescla ao sportswear renovado, moderno e contemporâneo. Referência sexy com inspiração na música hip hop traz à tona o retrato de uma cultura urbana, emergente nas classes populares das metrópoles. Mistura do esporte americano com culturas étnicas globais.

Com uma linha que mescla o casual e o conforto, tecidos tecnológicos, cores quentes com tons neutros, couros macios, matelassê. Os clássicos são encarados de maneira inédita sem deixar o visual maçante. A alfaiataria pede tecidos naturais, amassados, misturas de lã e linho acentuam sua identidade urbana com toque brilhoso. Cambraias e tecidos tecnológicos aparecem com suavidade.





Olhar Vintage: O passado é importante no presente para recriar o futuro. Um clima nostálgico é trazido para os novos tempos. A moda dos anos 2000 tem olhado para trás, se apropriando do retrô. A tendência traz influências que se chocam e se harmonizam.

Um olhar para a moda antiga em detalhada releitura dos clássicos dos anos 40, 50, 60, 70, 80 e 90. O design retrô brinca com looks personalizados inspirados na improvisação de peças e estilos. A Art-Déco é inspiração. Formas geométricas, silhuetas justas e assimétricas ou então fluidas e poéticas. A tendência é vanguardista e sexy, fetichista e glam.

É o reflexo de um mundo moderno dotado de tecnologia que busca o saudosismo de décadas passadas para expressar os sentimentos. Enfoque para o jovem de hoje que vive plugado na internet, I-pod, My space, Youtube, e que pertence a um universo on-line onde comunidades se reúnem e trocam informações sobre moda, música, sustentabilidade. O tema agrada consumidores urbanos que defendem a liberdade de pensamento, a diferenciação e vivem a vida de forma criativa e divertida. Esse público quer criar uma cultura própria, tem atitudes espontâneas e positivas, quer viver o aqui e agora, curte arte de rua, grafite.


Romantismo: A ciência e o design buscam constante inspiração na intuição e misturam o real ao imaginário resultando num conceito futurista-humano-emocional. Exalta-se o natural e celebra-se o artificial misturando influências históricas medievais, renascentistas, natureza orgânica, alta performance e tecnologia.

Tendencinhas góticas, boêmias e românticas se unem à tecnologia e resultam em propostas futurísticas e sustentáveis. Da arquitetura que marca presença há algumas estações, novas formas e inovações tecnológicas, sempre com um pé no futuro e uma pergunta na cabeça: 'O que fazer com a moda a partir daqui?'

Laços, flores e delicadas rendas surgem para evidenciar essa tendência, juntamente com os tons suaves. Dobras e pregas, assim como babados, aparecem para acrescentar volumes, especialmente na parte superior do corpo. Aqui o que importa é ser feliz, com qualidade de vida, romantismo e um clima campestre.

Para as cores, além do preto e branco, há um encontro de céu, sol, mar e florestas. Neutros e marrons são quebrados com toques de vivos como laranja, azul elétrico e amarelo. Cores de jóias são adicionadas com vivos elétricos. Cores claras e lavadas com tons naturais como marrom, ferrugem e vinho. O preto, púrpura e pink compostos com tons neutros e claros mais apagados são efeito luxuoso. Aparecem também cores brilhantes e adocicadas, suaves e orgânicas ou então elétricas de cores vivas e neons.

Sobre as estampas... Ah! o verão não seria completo e alegre se não fossem as estampas. Florais, patchwork, étnicas, bichos, geométricas, folhagens, marmorizados, caleidoscópio, artes, enfim, estampa é o que não falta para o verão. "

Fonte: http://www.hiperfashion.com.br/home.cfm?pagina=materia&id=565

E a democracia da moda continua... Em breve muitos mais sobre as tendências da estação.


Pamela Rey

Moda e Música lado a lado

No último sábado (24/outubro), o canal GNT, exibe em seu programa Estilo GNT, uma entrevista com o renomado estilista brasileiro Alexandre Herchcovitch.
O estilista é um dos convidados a participar da primeira edição brasileira do evento Oi Fashion Rocks e comenta a importância da música em seu trabalho.
Confira no link abaixo esta entrevista e muitas outras.


http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1136472-7822-ALEXANDRE+HERCHCOVITCH+FALA+SOBRE+A+RELACAO+ENTRE+MODA+E+MUSICA,00.html

Pamela Rey

Vicunha combina elastano aos brins com fibras naturais

A Vicunha Têxtil ampliou sua coleção de brins com fibras naturais de algodão e lançou seis artigos de textura diferenciada dentro da Linha NAT. Com o mesmo toque rústico que define os tecidos dessa família, o destaque dos lançamentos é a presença do elastano na trama para garantir conforto e versatilidade na confecção de peças mais estruturadas em fits variados. Produzida com material eco-sustentável, a Linha NAT traz para o mundo da moda e da decoração conceitos como uso racional de recursos naturais, pois dispensa processos de tingimento e lavagens com redução do uso de água e de resíduos químicos liberados. A Linha ainda resgata o aspecto “in natura” nos materiais, evidenciado pela presença de pequenas cascas de algodão na superfície do tecido. “A concepção da Linha NAT segue tendências mundiais de comportamento em um mercado cada vez mais preocupado com a preservação ambiental e consumo consciente”, afirma Renata Guarniero, gerente de Marketing da Vicunha.Recente lançamento Linha NAT com fios de elastano, o tecido Bullock traz tela, algodão com elastano . É o tecido mais leve da família MOOVE com 5,7 onças. A sua construção proporciona ao artigo um toque empapelado (paper touch) que confere às peças um visual mais refinado. O conforto da linha MOOVE aliado ao ótimo caimento do tecido dão às peças confeccionadas um look mais diferenciado. A excelente largura útil de 1,54m é outro diferencial do produto, disponível nas cartelas Reativo e Reativo Plus.Já o Bopper traz maquineta elaborada com fios de algodão no urdume e elastano na trama. Seu peso intermediário de 7,7 oz garante versatilidade ao artigo que é ideal para peças bem estruturadas em fits variados. O efeito espinha de peixe em conjunto com o intenso flamê de urdume curto permite utilizar o tecido de maneiras diferenciadas e modernas. Os tingimentos Innovare® transparecem visual de envelhecimento e conforto com toque super macio.
O Haiti Plus II apresenta sarja 2x1 ‘S’ construída por fios de algodão no urdume e elastano na trama. A maior concentração do algodão na composição garante suavidade e conforto, presentes no toque e aspecto do tecido. Seu peso médio de 7,5 oz confere maleabilidade e versatilidade na util
ização do produto em variados fits, de tops a bottons.Por sua vez o Ypoá revela o cetim construído com fios de algodão no urdume e elastano na trama. O ligamento cetim que valoriza o lado direito da peça ao refletir a luz se combina ao peso intermediário de 7,3 oz para compor um artigo i
deal a ser usado em peças sofisticadas nos mais variados fits em modelagens bem estruturadas e confortáveis.O Napoli traz sarja 2x1 ‘S’ elaborada com fios de algodão no urdume e elastano na trama. Encorpado e com peso médio de 9,4 oz, o artigo é ideal para a criação de peças modernas e bem estruturadas. O stretch oferece suavidade na textura
e caimento impecável, além de máximo conforto, o que torna o tecido ideal para modelagens que valorizam as curvas. O efeito flamê de urdume c
onfere versatilidade na confecção de saias, bermudas, calças e jaquetas.Por fim, o Ska apresenta sarja 3x1 ‘S’ construída com fios de algodão no urdume e elastano na trama. Seu peso médio de 9,4 oz garant
e visual mais encorpado ao artigo, que pode ser usado em peças modernas bem estruturadas. A grande concentração de algodão na composição oferece toque super macio e confortável. O stretch oferece suavidade na textura e conforto máximo, o que torna o tecido ideal para modelagens que valorizam as curvas.
fonte:www.abit.org.com.br
Ana Carolina Violla Basilio

vestuário infantil direciona novos investimentos

Um bilhão de peças. Este é o número que dimensiona o mercado de roupas infantis no Brasil, que apresenta crescimento médio de 6% ao ano. Somente em 2008, as confecções para os pequenos foram responsáveis por 15% do faturamento total do segmento de vestuário, o equivalente a US$ 4,5 bilhões. Mais procuradas, as peças femininas representam 70% dos itens vendidos.
Crianças posam para fotos com criações de Adriana Barra


De olho neste promissor mercado, marcas nacionais consagradas pela moda adulta passaram a investir em crianças, que cada vez mais demandam produtos diferenciados. É o caso da estilista Adriana Barra, que em outubro do ano passado criou a linha infantil Boobooska. “A coleção para crianças vem da junção de elementos que existem nas roupas que faço para as mães. Pegamos modelagens e diminuímos, misturamos tecidos existentes da coleção e tecidos vintages e assim criamos as peças para as pequenas”, explica a designer ressaltando que a maioria das roupas são feitas de matérias primas naturais.Segundo Adriana Barra, todos os produtos são criados com um objetivo: o respeito à infância. “De nada adianta colocar a roupa mais bacana do planeta se ela não deixa a criança à vontade e se não é a cara dela. Gosto de ver tudo pequenininho, mas não gosto deste universo rosinha e azul bebê. Crianças devem usar o que elas querem e não o que a mamãe quer, a não ser que ela queira também... Aí é diferente. Temos que respeitar as diferenças”, reforça.
O estilista Ronaldo Fraga desenha para os pequenos“Ronaldo Fraga para Filhotes” foi pela primeira vez às passarelas um ano depois de ser concebida, em 2003. A linha infantil chama a atenção por trazer o espírito da marca sem repetir os modelos usados pelos pais. Para os pequenos de 0 a 10 anos, muita cor, humor,

conforto, pequenas delicadezas feitas à mão e ilustradas com elementos da cultura brasileira, usando bases 100% algodão orgânico com acabamento soft e linho amassado. A marca não segue tendências. “Buscamos um universo gráfico que possa marcar a infância dessas crianças que serão os adultos que tornarão este mundo muito mais simpático amanhã”, comenta Ronaldo Fraga. A linha infantil divide araras em multimarcas que já trabalhavam a linha adulto. “Nosso maior prazer é provocar nos pais o desejo de ‘cortar os pulsos’ querendo usar as peças. Mas não adianta insistir, porque fazemos só para filhotes”, brinca o estilista.
Recentemente lançada no mercado, a linha infantil da grife Apoena surgiu como conseqüência natural da demanda de sua clientela. Para Kátia Ferreira, proprietária da marca, as principais características do produto infantil são conforto e beleza, nessa ordem. “Observamos que hoje as crianças têm uma vida social mais ampla, que pede roupas elaboradas e diferenciadas. Aliado a esse desejo temos uma fatia de mercado que comporta consumir moda de qualidade”, explica Ferreira.A linha voltada às crianças está em sua primeira edição, com coleção que faz releitura de tudo o que a Apoena já vendeu e vende. Destaque às T-Shirts com malhas de bambu, vestidos, saias, shorts, macacões. Todos os tecidos são 100% algodão e alguns com bordados são inteiramente forrados de seda pura para garantir maciez e conforto. “As roupas para as crianças não são apenas para as meninas, mas para mamães e vovós corujas. É aquela história: nos realizamos em nossos filhos. E quem não quer ver sua princesinha ainda mais linda?”, enfatiza Kátia Ferreira.
Desde 2004 a VR está presente também no mercado infantil, com a linha VR Kids. “Era um pedido antigo de muitos clientes. Detectamos essa oportunidade de mercado, pois não havia nenhuma marca voltada só para garotos”, conta Veridiana Almeida, gerente comercial da marca. A linha para os pequenos é inspirada na linha adulta, com coleções sempre adaptadas para o publico infantil, seguindo um estilo similar, urbano e casual. Segundo Almeida, a adaptação é importante para que os pequenos não ‘percam a infância’. “As roupas são adaptadas justamente para manter esse cuidado, é algo que fica muito perceptível na coleção”, conta. Para o Verão 2010, a VR Kids se inspirou na costa Amalfitana. Situada no litoral italiano, a região é um paraíso onde o mar tem diferentes tons de azuis e se mistura aos penhascos da região formando paisagens diferenciadas. O azul turquesa do mar do balneário italiano é a principal cor para a coleção, acompanhada de um colorido bem suave como os tons pastéis e o branco. As malhas, camisetas e bermudas são produzidas em malha e algodão, tecidos bem leves, que garantem o conforto. As estampas das camisas pólos e camisetas são outro diferencial, com inspiração nas escolas náuticas, brasões e escudos que simbolizam clubes esportivos.

fonte: www.abit.org.br
Ana Carolina Violla Basilio

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Moda:um espelho de mudanças no mundo.

Hoje as mulheres se vestem como nas décadas anteriores, só que sem a ideologia que essas décadas carregavam por trás dos figurinos. Ou melhor, usando justamente os figurinos para negar as ideologias anteriores.
As moças do pós-guerra cortaram seus cabelos de Veronica Lake para que estes não lhes caíssem nos olhos e elas pudessem enxergar melhor o seu recém-inaugurado métier de operárias . Veronica e seu cabelo não condiziam mais com o que a época requeria: agilidade e competência. E tanto o lindo cabelo comprido de Verônica, como ela própria, caíram em desuso, deixando de ser símbolos. O ícone da mulher moderna passou a se distanciar do feminino (ou do que se estabeleceu ser feminino). A mulher passou a se vestir de tailleur, que masculinizava o seu corpo, com enormes ombreiras que lhe fortaleciam o porte. Sapatos anabela substituíram o salto fino da mulher bibelô e o look masculino e agressivo de Marlene Dietriech passou a determinar o sucesso. Mas isso era só uma espécie de fantasia, uma fachada, já que, no comportamento, as mulheres continuavam as mesmas. Nos anos 50, os enchimentos saíram dos ombros femininos para os sutiãs, e as cinturas foram novamente apertadas por cintas que as reduziam à metade. Era a volta, outra vez, ao que se estipulou chamar de feminilidade. O símbolo dessa mulher-tanajura era Gina Lolobrigida, ditando as regras novamente de cima dos saltos finos, certamente por exigência dos homens, que já tinham voltado há muito da guerra e aos antigos preconceitos. A década de 50 idealizava a mulher numa feminilidade não só de cintura fina e saltos altos mas também de subserviência. A mulher era a dona-de-casa perfeita, que recebia o marido à noite de robe de nylon semi-transparente, sorriso nos lábios e dry-martini na bandeja, tipo Doris Day. Os vestidos ''tomara-que caia'', de barbatanas realçando o busto, e cinta pra diminuir a cintura escancaravam uma sensualidade velada, de mulheres que ainda sonhavam com o altar, uma aliança de ouro para sempre no dedo esquerdo e um marido, que, obviamente, as bancasse e cobrisse de jóias. Os homens concordavam com essas exigências e juravam o mesmo amor eterno à mulher que dedicavam à secretária, no escritório, no Centro da cidade. Em geral bonitinhas, solteiras, de cabelo ''demi de biquinho'' ou demi sem biquinho'', risonhas e, principalmente, ''cúmplices'' da senhora do patrão.
Cansadas de sorrir, fazer dry-martinis, anunciar geladeiras e máquinas de lavar na televisão, e sobretudo do golpe das secretárias, quase sempre sinônimo de amante do marido, as mulheres dos anos 60 queimaram os sutiãs em praça pública e meteram literalmente os peitos, delineados agora pela camiseta, na luta desenfreada pelos seus direitos. O direito de obter os mesmos postos que os homens nos seus trabalhos; o direito de receberem o mesmo salário; de transarem com tantos homens quanto os homens transavam com mulheres; de ter um secretário; e de rachar as despesas, já que tinham deixado de ser objetos.
As saias foram levantadas como minibandeiras coloridas, acenando a liberdade sexual conquistada com sessões de psicanálise e pílulas anticoncepcionais. Cintas e robes transparentes foram substituídos por batas indianas, que igualavam homens e mulheres no visual, trazendo para o Ocidente a descoberta libertadora da filosofia oriental, que substituía a culpa pelo prazer de viver. Os longos cabelos dos homens e mulheres foram ornamentados de flores à la Hair, numa homenagem à ecologia, que começava a se tornar ciência, pela vivencia comunitária dos hippies nos campos. Deus tinha ressuscitado entre a natureza e as portas da percepção se abriam agora pro infinito, liberando a felicidade bloqueada por preconceitos.
A descoberta da vida refletia-se também nos espelhinhos dos nossos coletes coloridos. Os vestidos amplos nos estimulavam a dançar. As experiencias lisérgicas sintonizaram-se com outras cores e sons provenientes do inconsciente e transformados em moda pela mídia. O mundo transparecia o brilho de uma descoberta holística, influenciando vestimentas, arte e decoração, que hoje voltam ao uso, como num baile de máscaras, sem nenhum compromisso, obedecendo somente ao eterno retorno, já desprovidos do antigo significado ideológico, uma vez que o sentido da moda atual é a liberdade de não conter nenhum sentido, mas de ser a retrospectiva descompromissada de todas as modas e sentidos anteriores. Sem uma cara definida, que possa fazer a mulher pagar mico diante da rapidez vertiginosa com que que moda, mídia celebridades, tribos e comportamentos se tornam obsoletos.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/dahl/2004/02/05/jorcoldah20040205001.html

Shirley Neves Oliveira

A MODA NO BRASIL

Durante séculos o Brasil viveu à margem da indústria da moda internacional. Com uma indústria têxtil que movimenta cerca de US$ 33 bilhões anualmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, o que corresponde a 3% do PIB, o Brasil como produtor de moda era visto apenas como fonte de exotismo e trajes folclóricos. Como consumidor, reproduzia os padrões estéticos de consumo europeus ou norte-americanos ao longo da história. Assim, o país não tem uma tradição de ser lançador nem produtor de moda. Segundo a consultora de moda Glória Kalil, o que existe no país é regionalismo, trajes típicos como o da baiana e de gaúcho, uma moda adaptada ao Brasil, com características adaptadas ao clima e ao gosto particular do brasileiro.
­No início do século 21, o panorama mudou um pouco. Para começar, houve a projeção internacional das top models brasileiras, como Gisele Bündchen, Caroline Ribeiro e Fernanda Tavares. Ao mesmo tempo, especialistas do mundo da moda da Europa e Estados Unidos descobriram que havia no Brasil uma inovadora produção de moda com qualidade e profissionalismo.
Essa projeção inicial da moda brasileira contemporânea no cenário internacional foi fruto também de uma série de ações de incentivo ao surgimento de novos estilistas no país. Em São Paulo, que tornou-se o principal pólo produtor e irradiador de uma moda contemporânea brasileira, eventos periódicos para mostrar as coleções das principais marcas e estilistas desde os anos 90 e o surgimento de cursos superiores de moda e estilismo contribuíram para essa mudança no cenário.
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser conquistado pela moda brasileira. Segundo Francine Pairon, diretora do Instituto Francês da Moda, falta mais cores e alguma coisa mais audaciosa e menos global na moda brasileira. Para ela, os estilistas brasileiros deveriam primeiro imprimir uma personalidade mais brasileira e depois pensar em como conquistar o mercado internacional.
­ No mercado interno, a qualidade de algumas grifes nacionais tem as colocado em pé de igualdade de competição com as mais famosas marcas internacionais. O mercado de jeans para as classes média e alta é um exemplo disso. Marcas nacionais como Forum, Zoomp, M. Officer e Ellus, por exemplo, enfrentam grifes internacionais como Levi’s, Guess e Calvin Klein. A adoção por grandes redes de magazines de peças baseadas em modelos de jovens renomados estilistas nacionais, produzidas em larga escala e vendidas a preços acessíveis, ajuda também a consolidar um estilo brasileiro contemporâneo na moda usada no país.
Entre esses principais estilistas nacionais estão Alexandre Herchcovitch, Fause Haten, Marcelo Sommer, Lino Villaventura, Tufi Duek, Reinaldo Lourenço, Mario Queiroz, Glória Coelho e Ronaldo Fraga.
Antes deles, o grande nome da moda nacional foi o estilista paraense Denner Pamplona de Abreu que durante os anos 60 e 70 foi o precursor da Alta Costura no país. Para Denner, a moda brasileira deveria ser tropical, com tecidos leves e estamparias mais vivas. O estilista abriu as portas para o surgimento de outros nomes da Alta Costura nacional nas décadas seguintes como Clodovil Hernandez, Guilherme Guimarães, Markito e Ney Galvão, entre outros.

Fonte:http://pessoas.hsw.uol.com.br/industria-da-moda3.htm

Ana Carolina Violla Ramos